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Este trabalho discute a possibilidade do cinema como medida sócio-educativa, inovadora atrativa para o ensino das linguagens através das mídias, como forma de mediação cultural na escola..

Filme: "Superação"


Passo a Passo do Projeto

Diário de Bordo


PROJETO: CINEMA NA ESCOLA



TEMA: Contar, encantar e recontar – Filme Superação

BARBOSA, Gemyma Dantas1, VIDAL, Brendha Valéria Xavier1,

FURTADO, Francisca Lúcia Teixeira da Silva2


1 Alunos da Escola de Ensino Fundamental e Médio Moisés Bento da Silva

2 Professora de Língua Portuguesa da Escola de Ensino Fundamental e Médio

Moisés Bento da Silva




DIÁRIO DE BORDO


APRESENTAÇÃO


Apresentamos aqui, um caminho percorrido na construção do conhecimento, é uma verdadeira viagem pelo mundo cinematográfico em que professores e alunos estão constantemente entrando em contato com o novo,o desconhecido. Nesse trajeto, há momentos prazerosos e gratificantes, outros difíceis, até mesmo árduos, mas superáveis. Ao passar por todos eles, nos moldamos e nos transformamos.

Pois de todos os seres viventes no nosso planeta o “homem é o único capaz de produzir arte”, assim desde os primórdios a arte faz parte de nossa vida. Sempre nos diferenciando dos demais seres a nossa volta, pois por meio dela representamos o nosso mundo, expressamos nossos sentimentos e procuramos uma compreensão para aquilo que somos e fazemos.

O cinema conhecido como a sétima arte, é uma nova maneira de expressarmos nossas idéias, sensações, opiniões, é um novo jeito de nos conectarmos com outras pessoas e com o mundo ao nosso redor. Antes do segmento do cinema que ocorreu na passagem do século XIX para o século XX, isso era feito prioritariamente através das outras seis artes (Música, Dança, Pintura, Escultura, Literatura e Teatro). Mas apesar de seu recente tempo de vida o cinema já nos trouxe muitas possibilidades de encantamento, reflexão e aprendizado.

Março de 2010. No dia 02 de março, no planejamento pedagógico por área disciplinar, surge a necessidade de se trabalhar com filmes, os que trabalhassem a convivência e estimulassem reflexões, debates, empenhados na promoção de uma educação para a cidadania e participação social. Encontramos o filme “O contador de histórias”.

Assistimos ao filme e logo nasce a idéia de um projeto multidisciplinar. Pois no filme, Roberto Carlos, recorda sua infância, como vivia, como eram as suas brincadeiras, como era a sua vida na favela. As cenas permitem explorar temas como, o surgimento das favelas no Brasil, a televisão como fenômeno cultural, a relação entre a distribuição de renda e a violência, ou mesmo o universo das brincadeiras tradicionais infantis. Pedimos aos professores que levassem o filme e passassem para os alunos, a fim de colherem sugestões acerca do nascimento de um projeto.

No dia 09 de março, dia do planejamento semanal, já de posse de algumas sugestões, como: Cultura Afro-brasileira, Preconceito Racial, História de vida do aluno, etc. ficamos nos perguntando que tema trabalhar. No filme:O contador de histórias, Roberto conta a sua vida para a professora Margareth e a partir daí, ela, se envolve e resolve ajudá-lo ainda na FEBÉM.

Todos abraçaram a idéia de trabalharmos um projeto a partir da história de vida dos alunos. Uma excelente maneira de conhecer melhor os alunos e suas redes, chegamos a conclusão de trabalharmos com o Cinema na Escola a partir da melhor e mais envolvente história de vida dos alunos.

No dia 16 de março de 2010, fizemos uma análise da situação, que consideramos avaliação inicial o estudo da realidade. Essa etapa teve a atenção de despertar a motivação e o interesse do aluno, pelas atividades, sensibilizá-los para o tema que será estudado. No caso “O cinema na escola” com foco na história de vida dos alunos. Nessa etapa, foi dada voz e vez ao aluno, foi a fase da expressão propriamente dita, sem nenhuma sistematização de idéias e sentimentos a partir da experiência de vida e de leitura do aluno.

No dia 15 de abril, exibimos o filme “O Contador de Histórias”, pela primeira vez, no auditório para os alunos das séries: 1º D, 2º E, 1º B e 3º A.

Antes da exibição do filme, a professora Maria das Dores Bezerra, fez uma leitura funcional, escolheu algumas funções ou tarefas para os alunos desenvolverem, após assistirem ao produto individual.

Resumir o programa (sinopse): Anotar palavras que representassem compreensão dos conteúdos transmitidos; caracterizar personagens; fazer um teatro mudo a partir de alguma cena; identificar o que vê. Os alunos escolheram fazer o teatro mudo. Que foi realizado no dia 16 das 7h às 8h 40min no período de duas aulas. Após a atividade, os alunos exercitaram a crítica, expondo seus avanços e dificuldades.

O projeto fez com que uma boa parcela dos estudantes acreditassem que o ato de estudar se constitui numa prática agradável e proveitosa, promovendo saberes que ajudam no caráter da determinação contribuindo também na capacidade de concentração”.

Fala da aluna Isla Leite Nogueira.


Essa atividade funcional despertou em mim muitos saberes, pois aprendi a fazer leitura e crítica de imagem e também a identificar um assunto de uma através de palavras-chave, que ainda tenho um pouco de dificuldade de identificá-las. (Depoimento de Tânia Caroline de Sousa Xavier).


No dia 23 de abril as salas do 1º B e D, 2º E e 3º A, participaram da primeira oficina para a criação de personagens coordenada pelas professoras: Lúcia Teixeira, Marilva Aquino, Maria das Dores, Ambrósia, Cicera Bezerra.

Esta atividade teve como objetivos: utilizar algumas técnicas com o objetivo de sensibilizar o aluno envolvê-lo no personagem; envolver o aluno no processo de criação de personagem; criar narrador e produzir um texto. Neste instante pedimos para os alunos imaginarem que eles eram outra pessoa. Outra pessoa que tinha idade diferente, sexo diferente, sonhos diferentes. Imagine que você é esta pessoa. Vamos chamar esta pessoa personagem humana ou não humana. Como estava próximo ao dia do livro, pedimos para eles imaginarem que eram livros, de matemática, história, literatura, etc. E fizemos as seguintes perguntas, afim de facilitar a escrita coerente dos textos: 1- Onde você mora? 2- Com quem você vive? 3- O que você é? 4- O que você faz? 5- O que você come? 6- Você já passou fome? 7- Você tem algum medo? Qual? 8- O que você pensa dos homens?

No dia 26 de abril, fizemos um recreio criativo intitulado: “O lugar do livro em minha vida” em que os textos foram recebidos e exibidos, recebemos na premiação os três primeiros lugares. Lembrando que esta data era o dia do livro.

Até aqui, estávamos realizando atividades que pudessem familiarizar os alunos com o projeto CINEMA NA ESCOLA, pois sabíamos que o tema em ação exigia um certo conhecimento do tipo de discurso, gênero e estrutura textual.

No dia 11 de maio, formamos a equipe que estaria à frente dos trabalhos, são eles: Gemyma Dantas, Brenda Valéria, Ana Vitória, Camila Dantas, Géssica Pereira, Bianca Alves, Roberta Thais, Maria Rosinéia, Maria Misaeli, Genilson Gomes, Monalisse da Rocha, Jhennyfer Rayane.

No dia 12 de maio tivemos nossa primeira oficina intitulada: “Leitura dinâmica”. Essa oficina foi dada pela coordenadora de projeto Lúcia Teixeira, e tinha como objetivo inserir a prática da escuta. O procedimento deu-se a partir de vários gêneros textuais trazidos pela professora. Ela fez a leitura de vários textos e indicou a possibilidade de inúmeros questionamentos dentro do texto. A professora Marilva nos deu a idéia de utilizarmos na sala do 1º D com uma prática que seria desenvolvida a partir de 20 substantivos, 10 adjetivos e 05 verbos. Essas palavras seriam usadas em um texto narrativo, obedecendo a classe gramatical em que foram distribuídos, sendo os gêneros crônica, conto ou fábula. No dia 12 de maio utilizamos esta prática na sala supracitada. Alguns alunos socializaram seus textos e a aluna Roberta fez a seguinte crítica: “O bom desta atividade foi a grande variedade de gêneros que foram exercitados, apesar de eu não saber ainda produzir crônica... mas pelo menos tivemos uma noção. Foi muito bom , eu aprendi demais. Já estava na hora de nascer projetos como este. A gente aprende mais quando participa, do que quando ouve a professora falar. Eu estou amando as atividades do projeto”.

No dia 13 de maio, utilizamos a leitura dinâmica na sala do 3º A. sala que nós, Eu Gemyma e Brenda fazemos parte.

A aluna Ana Vitoria exercita sua crítica. Eu sempre tive vontade de fazer parte de um projeto assim, que dá oportunidade para os alunos fazerem algo diferente.

Fala de Gemyma e Brenda. Na verdade o projeto foi organizado em três etapas. A primeira etapa tratou de apresentar para os alunos variados gêneros textuais, crônicas, contos, diários, reportagens, cordel Cartum, etc, a fim de recheá-los de idéias e mantê-los inteirados com o tema. A segunda etapa se preocupou em formar a equipe que estaria à frente das ações do projeto. E a terceira etapa foi o dinamismo do projeto, o qual envolveu o trabalho de pesquisa conhecer mais profundamente o cinema.

Depois de conhecer melhor o cinema fomos demonstrar e discutir junto a coordenadora do projeto Lúcia Teixeira, as muitas possibilidades de utilização didática deste recurso e sua relação com os currículos escolares. Encontramos vários, desde a utilização do celular, pois filmamos letreiros das placas de propagandas, nos prédios comerciais, pára-choque de caminhões e outros, a fim de discutirmos e analisarmos os erros gramaticais. Planejamos outros com o uso da internet e vimos como se realiza, passo a passo o processo de produção de vídeos, revelação de fotografias, edição de filmes e outros. Usamos a fotografia como instrumento de investigação, um momento importante do processo de elaboração de reportagens a leitura que fizemos das fotografias. Cada fotografia projetada deixou de ser um simples registro do momento para ser analisada detalhadamente suas ações.

SE BEM ME LEMBRO


JUNHO – COLOCANDO OS ALUNOS NO LUGAR DE PESQUISADORES DE MEMÓRIAS.


Conforme orientação dos professores: Marilva Aquino, Maria Bezerra, Maria das Dores e Ambrosio, tivemos uma oficina preparatória, utilizando o gênero memórias.

Essa oficina, tinha por objetivo principal recuperar lembranças de outros tempos e colocar os alunos na situação de produção de gênero e familiarizá-los com suas características. Tivemos dificuldades para escrevermos esse tipo de texto, afirma as alunas: Bianca, Camila, Jhennyfer, Atila, Ana Vitória do 3º A, pois é muito difícil falar de si mesmo, por esta razão o prazo para entrega dos textos se venceu duas vezes. Até que no dia 09 de junho nas aulas da professora Maria das Dores 3º A, entregamos uma remessa dos textos, ficando alguns alunos sem ter entregue. Como intenção do projeto era escolher o melhor e mais interessante historia para virar filme, observamos que a maioria dos alunos não se inibiram com a ideia, mas outro não se acharam motivados. Então as professoras resolveram que não revelariam o nome do autor e que usariam para o filme o gênero romano autobiográfica, mistura de ficção e realidade, com uma relação de identidade entre autor e narrador.

Nas demais salas aconteceram à mesma dificuldade, mas segundo as professoras Maria Bezerra e Marilva, elas também recolheram boa parte dos textos no dia 09 de junho, já a professora Ambrosia só conseguiu recolher no dia 10. Desse gênero memórias foram produzidas muitas historias. Por incrível que pareça às histórias destaque, apresentavam os mesmos problemas sociais como à gravidez na adolescência, pobreza, trabalho infantil, pedofilia, casamento precoce. As professoras estipularam mais uma data, que seria o dia 16 de junho. Pronto alguns alunos ainda produziram e entregaram nessa data, outros não. No dia 25 de junho as professoras divulgaram o resultado, que já estavam de posse do texto, que viraria roteiro para o filme, mas sem ter que divulgar o nome da autora.

AGOSTO – CRIAÇÃO DO JORNAL

Dia 06 de agosto criamos a equipe do jornal, objetivando colocar em prática os textos jornalísticos e desenvolver a habilidade de o aluno trabalho em grupo.

Na equipe cada um recebeu uma função para facilitar a formação do jornal. As funções foram assim distribuídas: Editora: a aluna do 3º A Brenda, Redatora Germyma, Repórteres Roberta 1º D, Bianca, Camila e outros, coordenadora de reportagem ou pauteira Isla Leite, Equipe de Artes Ana Vitoria e Jessica Nereide.

Dia 11 de agosto criamos o centro de produções cinematográfica, com os seguintes equipamentos: uma estante, um birô, um computador com impressora e ligado a internet, um notebook, uma câmera fotográfica, uma filmadora, um DVD portátil, etc. no dia 11 de agosto no horário de 7h30min as 8h40min nas aulas da professora Maria das Dores, professora de Portugues, tivemos nossa primeira reunião para definirmos funções entre o grupo e dividirmos responsabilidades, para assim organizar e facilitar o trabalho de composição do jornal. Nessa mesma reunião ficou acordado entre o grupo que, Isla, coordenadora de reportagem distribuiria as funções de cada repórter e acompanharia o andamento das matérias e cobraria o cumprimento dos prazos de entrega as redatoras. As redatoras leriam as matérias e fariam as devidas correções, além de colocar títulos em cada matéria. As redatoras entregaria as matérias para equipe de arte, que seria responsável pelo visual do jornal e edição. Orientados pela coordenadora do projeto, Lucia Teixeira, ficamos cientes que a mesma equipe do jornal, atuaria também na edição do filme e quem ficou responsável pelas filmagens e fotografias foram às alunas: Ana Vitoria e Jessica Nereide, ambas alunas do 3º A.










VISITA AS SALAS DE AULAS


No dia 12 de agosto a aluna Islã, coordenadora de reportagem, junto à coordenadora do projeto, saiu nas salas orientando os alunos acerca das entrevistas que seriam realizadas pelos repórteres e pedindo a eles que encarassem tudo com seriedade, já que os repórteres eram da própria sala. Essa atividade tinha como objetivo, manter o aluno envolvido com as ações do projeto e ao mesmo tempo acompanhando o andamento dessas ações. Também serviu se inovação tecnológica na escrita e produção de gêneros textuais. Conforme o depoimento da aluna Germyma redatora do jornal, “Estimula o desejo da leitura, lança desafios, possibilita ao aluno uma forma de mostrar sua capacidade de modo criativo. Para falar a verdade este projeto foi desejado por muitos alunos que passaram pela escola, mas infelizmente não conseguiram”.

CRIAÇÃO DO BANNER INTITULADO

MUITO ALÉM DO LÁPIS E PAPEL”.


No dia 14 de agosto, criamos um BANNER, essa atividade durou uma tarde e mais um bom tempo da noite. Pois escrevíamos e apagávamos, tivemos dificuldade também com a postagem da

fotografia. Pois marcávamos com os alunos para virem, e nunca conseguimos juntar todos. Até que resolvemos postar só dos que compareceram, pois o tempo não nos permitia mais esperar.



A FOTOGRAFIA COMO INSTRUMENTO DE INVESTIGAÇÃO”


No processo para produção de reportagens audiovisuais com os adolescentes e jovens na nossa escola, partimos da concepção que o grupo que o grupo tenha uma reportagem e do conhecimento das ações que queria modificar. As imagens foram fotografias. Depois de reveladas foram colocadas em molduras. Um momento importante do processo de elaboração de reportagens foi o da leitura que os alunos fizeram das fotografias. Depois de reveladas foram analisadas detalhadamente. Deixando de ser um simples registro de um momento ou de um lance e passando a ser instrumento para análise de suas ações.

Depoimento da aluna do 3º A Monalesse R. Feitosa

“A imagem por ser refletida, não apenas como uma lembrança, mas sim como uma forma não verbal de expressar sentimentos; a maneira como foi estudada na sala que eu pude perceber a profundidade da leitura que ela pode expressar”.



FOTOGRAFIAS ANALISADAS


VÍDEO DE FICÇÃO


No dia 19 de agosto, a professora Cícera Bezerra nos orientou acerca dos vídeos de ficção, segundo a orientação da professora, ficamos sabendo que os roteiros ficcionais geralmente contam histórias e requerem produções mais complexas, com atores e técnicas narrativas. Ela citou diversos gêneros: aventura, comedia, crime, drama e outros. Informou-nos ainda que em história pode haver seguimentos com gêneros diferentes. Em seguida ela pediu que em grupos continuássemos uma narrativa audiovisual


PROCEDIMENTOS


Ela trouxe um baralho ilustrado com imagens e recortes de revistas. A quantidade de cartas do baralho correspondia ao número de alunos. Cada aluno tirou ao acaso uma imagem e contou um pedaço da história que começou sem preparação. O primeiro tirou uma imagem e começou a história. O segundo tirou outra, interpretou e continuou a história iniciada. O desafio continuou até o último participante. Depois o professor sugeriu que cada aluno fizesse a ilustração do pedaço da história que ele narrou e fizesse a interpretação ao lado, por escrito.

No dia 26 de agosto, tivemos uma oficina com a coordenadora do projeto, Lúcia Teixeira sobre narrativa audiovisual. A oficina tinha como objetivo transformar em imagens a pequenas histórias produzidas pelos alunos.

A coordenadora nos informou que o cinema como arte está ligado a uma série de inovações técnicas do final do século XIX e do século XX. Mas a base artística do cinema se apóia numa forma mais antiga de expressão, as histórias em quadrinhos que apresentam uma linguagem ícone estruturais integrado em partes são inseparáveis... Então nos sugeriu a elaboração de um roteiro para estabelecermos comVÍDEO DE FICÇÃO


No dia 19 de agosto, a professora Cícera Bezerra nos orientou acerca dos vídeos de ficção, segundo a orientação da professora, ficamos sabendo que os roteiros ficcionais geralmente contam histórias e requerem produções mais complexas, com atores e técnicas narrativas. Ela citou diversos gêneros: aventura, comedia, crime, drama e outros. Informou-nos ainda que em história pode haver seguimentos com gêneros diferentes. Em seguida ela pediu que em grupos continuássemos uma narrativa audiovisual


PROCEDIMENTOS


Ela trouxe um baralho ilustrado com imagens e recortes de revistas. A quantidade de cartas do baralho correspondia ao número de alunos. Cada aluno tirou ao acaso uma imagem e contou um pedaço da história que começou sem preparação. O primeiro tirou uma imagem e começou a história. O segundo tirou outra, interpretou e continuou a história iniciada. O desafio continuou até o último participante. Depois o professor sugeriu que cada aluno fizesse a ilustração do pedaço da história que ele narrou e fizesse a interpretação ao lado, por escrito.

No dia 26 de agosto, tivemos uma oficina com a coordenadora do projeto, Lúcia Teixeira sobre narrativa audiovisual. A oficina tinha como objetivo transformar em imagens a pequenas histórias produzidas pelos alunos.

A coordenadora nos informou que o cinema como arte está ligado a uma série de inovações técnicas do final do século XIX e do século XX. Mas a base artística do cinema se apóia numa forma mais antiga de expressão, as histórias em quadrinhos que apresentam uma linguagem ícone estruturais integrado em partes são inseparáveis... Então nos sugeriu a elaboração de um roteiro para estabelecermos como contar a história com imagens e som, desenvolvemos o seguinte processo.

1º- A história original e escrita – escolher uma história de vida de um aluno e escrevemos;

2º- A historia desenhada – tratava-se de recontar a história em termos e ações visual. A cada frase correspondia a quantidade de desenho que se achasse necessário. Os desenhos foram feitos em seqüências pelos alunos dentro de pequenos retângulos, traçados na margem direita do papel sem pauta.

3º- Leitura dos desenhos – consistia no comentário sobre cada desenho anotando-se ao lado mesmo o que o desenho falava. Era o início da criação dos diálogos. Sobre a orientação da coordenadora do projeto Lúcia Teixeira, ela nos fez perceber que a presença de um narrador se fazia necessário.

4º- A escrita do roteiro – reservou-se a esquerda do papel, espaço para os desenhos no qual anotamos apenas os números, ao lado direito de cada número escrevemos a parte que seria falada, a indicação do trecho musical criou efeito sonoro correspondente aquele desenho. Os diálogos foram refeitos a fim de melhorar o texto, pois após as pesquisa das músicas alguns diálogos ficaram incoerentes.

5º- A montagem a seqüência da imagem – tratou de selecionar, complementar e colocar em seqüência os desenhos que comporão a mensagem. Isso exigiu análise de cada imagem e visão do conjunto.

Foi muito difícil para nós, essa parte, pois tudo parecia tão perfeito, mas não estava, tivemos de abrir mão de algumas cenas que julgávamos perfeita, mas na montagem não caia muito bem. E como se diz o velho ditado “toda obra de arte sensibiliza o autor” e isso aconteceu conosco. Muitas vezes as obras de artes não têm muito haver com o que queremos expressar.



HISTORIA FEITA PELOS ALUNOS DO 2º “E”




Conforme expomos quando chegamos aqui, já havíamos passado por uma série de atividade que permitiu-nos a capacidade de criarmos o roteiro do filme, o qual o projeto se destina. Nessas alturas todos nos ficamos sabendo que o roteiro é mais importante elemento da produção audiovisual. Podemos dizer que é a pré-visualização do filme, do vídeo, do produto audiovisual. É um mapeamento de um caminho para chegar, chegar ao audiovisual. De posse da história, fomos pedir orientação a um senhor por nome de Franciole Luciano, que nos orientou criarmos um roteiro de uma maneira simples, legível, objetivo, descritivo. Ele nos orientou a escrever o que realmente seria mostrado na tela. Para nos foi muito difícil, considerando o tempo de duração do filme que seria 10 minutos. Seu Franciole mostrou-nos que são muitos os pontos que precisam ser levados em consideração na hora de elaborar roteiros: O objetivo a conhecer. O que se quer com o programa? Sensibilizar? Informar? Entreter?

A audiência a determinar. (quem é o público alvo?) (colegas, amigos, familiares, alunos?) trabalha-se para esse público – a idéia é o ponto de partida – parte-se de algo ouvido, vivido, lido, imaginado, pesquisado, transformado. Ele disse que gerar idéias é a base do trabalho criativo de produção. E que a pesquisa é uma exigência. Qualquer programa precisa de pesquisa. E para que nos fizemos muito bem em tê-lo procurado. A partir daquele dia, ele se tornou um amigo da escola e nos auxiliou em tudo.

Quando ouvimos tudo isso fizemos alusão a tudo que vivenciamos no jornal e percebemos o quanto a coordenadora do projeto Lúcia Teixeira é criativa e capaz, pois até aqui tínhamos entendido ainda o motivo de tantas atividades, mas percebemos que o jornal foi responsável pelo sucesso de todo o projeto. Então o roteiro foi criado no dia 26 de agosto com ajuda do Sr. Franciole.


IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL PARA A PRIMEIRA FILMAGEM


No dia 27 de agosto, orientados pelo Senhor. Franciole fomos a um sítio por nome de Beleza, onde nos dirigimos à casa da Senhora Maria, uma senhora já idosa. Ela juntamente com sua filha nos recebeu muito bem. Falamos com elas o principal objetivo de estarmos ali. E pedimos a permissão das duas, para fazermos uma parte da filmagem ali. Elas aceitaram de bom grado. Naquele mesmo dia iniciamos, mas devido a tarde jê ter caído, seu franciole nos orientou que não podíamos prosseguir devido a ausência do sol. Resolvemos ir mais adiante para agendarmos um outro local para as demais cenas fomos até a Mãe d’Água, lá onde reside a parentela da professora Marilva. Lá também pedimos a permissão a um senhor dono de um estabelecimento comercial. Ele nos cedeu. Agendamos para o outro dia. Mas por motivo justo, não fomos. Fomos no dia 02 de setembro. Nesse dia passamos o dia inteiro. A coordenadora Lucia Teixeira levou os ingredientes para um possível almoço, a Senhora Julieta, a pedido da coordenadora fez para nos.



EDIÇÃO DO FILME


Os dias 3 e 4 de setembro foram reservados para edição do filme. Esses dias ninguém teve sossego. E tudo se encarregou para querer não dar certo nessa data. A impressora que estávamos utilizando pra revelar as fotografias, imprimir o jornal, escanear as histórias em quadrinhos quebrou; faltava isso, faltava aquilo, mas, graças a Deus que tudo pode, deu certo. Parece até um sonho vê esse trabalho concluído. Nesta mesma data fizemos a impressão do jornal.

HISTÓRIA QUE VIROU FILME


SUPERAÇÃO


Nasci numa família pobre, sou filha de mãe solteira, e desse meu nascimento a vida já me proporcionou muitas dificuldades. Pois minha mãe foi mais uma jovem vítima de uma gravidez indesejada na adolescência. E como todas as jovens que passam por essa experiência, na maioria são largadas, somente com o filho nos braços. Ela quando se viu nessa situação, me rejeitou, e começou a bater de porta em porta, procurando entre as minhas tias a quem pudesse me criar. Para completar, eu era muito doente, então dentre as tias, tinha uma que me levava sempre ao médico, nesse movimento de trabalho comigo ela foi se apegando a mim, e resolveu ficar comigo. O apego não foi só dela, mas dos seus três filhos, que sempre me deram muito amor e carinho. Lembro-me de um dos meus maiores desejos, que era possuir uma bicicleta e minha mãe, junto com meus irmãos me presentearam. Isso me fez muito feliz. Às vezes me sentia triste, pela forma de como vim ao mundo, mas me sentia bem e protegida junto a minha mãe adotiva.

Meu primeiro namorado – Aos dez anos conheci um rapaz que me namorou por muito tempo, ele posso dizer que foi o grande amor da minha vida. Os encontros eram arranjados pelas amigas, devido a minha pouca idade, eu tinha medo de minha mãe e os meus irmãos não aceitarem. Só que ele foi embora e me deixou. E até hoje nunca consegui esquecê-lo.

Aos 13 anos fui assediada por um quarentão, ele acaba de se separar da mulher e não me deixava paz. Era um grande tormento, pois devido ele ter uma boa condição de vida, minha família demonstrava maior interesse. E ficava no meu ouvido aceite namorá-lo, pois ele tem condições de lhe dar uma boa vida. Ainda fui alguns encontros na casa dele, ele me cercava e elogios e às vezes queria me dar presentes. Mas eu nunca demonstrei interesse. Certo dia me vi sozinha com ele, e quando ele se ausentou da sala por um momento, aproveitei e fugi de lá e nunca mais quis saber dele.

Depois desse assédio, um outro homem casado, passou a me telefonar. Pense numa coisa chata. As primeiras ligações eu atendia, mas as outras eu desligava o celular.

Isso chateava e me levava a pensar na minha mãe biológica, atribuindo-lhe a culpa de tudo isso.

Até aqui tenho superado a todas essas tentações, porque tenho um sonho, de me formar, cursar uma faculdade e assim poder retribuir todo o amor, carinho e dedicação que a minha mãe e irmãos adotivos me dedicaram.

Confesso uma coisa que toda essa força eu encontrei na escola, junto aos meus professores e colegas.

ROTEIRO FINAL ESCOLHIDO


SUPERAÇÃO – UM FILME PRODUZIDO E EDITADO PELOS ALUNOS

DA ESCOLA MOISÉS BENTO


SEQ – I – DIA – FRENTE A UMA CASA DE TAIPA NUM SÍTIO. A CAM.


NARRADOR (OFF)

As produções audiovisuais têm duas etapas distintas: concepção e realização.


NARRADOR (OFF)

O primeiro passo é a concepção. É preciso discutir e definir o conteúdo e o formato do vídeo. É o momento de escrever o roteiro.


NARRADOR (OFF)

A etapa seguinte é a realização. Pode ser dividida em três fases: pré-produçao, gravação e finalização.


SEQ – 2 – SENTADA EM FRENTE A UMA CASA DE TAIPA


Musico instrumental. Passeio pelo céu de brigadeiro quando o áudio entra com a voz de uma menina que narra um fato como se revivesse o mesmo. A câmera vem descendo e pega uma jovem sentada com uma boneca no colo, que começo, como que recordando a contar a sua história, o seu passado.


JOVEM


Eu ainda gosto de brincar de boneca... é bom... quem não tem ainda guardada uma boneca? Eu tenho. Esta que estou brincando agora com ela e outra bem aqui! (Poe a mão no coração). E onde guardo a minha boneca... mas agora ela se perdeu no tempo... ficou para traz, como no retrovisor, que vai se distanciando mais e mais e vai deixando um rastro de poeira no ar...

seguida deixa a menina só por um instante, vai ao banheiro e volta aspirando o nariz, dando a entender que cheirou algo. CORTA PARA:



SEQ – 5 – BODEGA DO SEU NECO – INT/DIA


Ilsa sai do banheiro pega a menina pelo braço e sai puxando-a. seu Neco fica observando e faz um comentário. CORTA PARA:


SEQ – 6 – IZABEL RECORDA CENAS DE INFANCIA NA CASA DA TIA – INT/DIA


Debaixo de um alpendre velho... ela pergunta para tia, que está varrendo. Tia o que é superação? E a tia responde da maneira que entende.


SEQ – 7 – AOS TREZE ANOS EZABEL É ASSEDIADA POR UM HOMEM JÁ VELHO – INT/DIA

Em frente a sua casa Izabel, encontra-se sentada debaixo de uma árvore e ali recebe uma boa cantada... ela pede respeito e sai.


SEQ – 8 – AOS QUINZE ANOS IZABEL É PERSEGUIDA POR UM RICAÇO – INT/DIA


Todos os dias Isabel passa a receber telefonemas, de um coroa, que tenta lhe iludir com presentes e conta sempre com a ajuda da tia.

CORTA PARA:


SEQ – 9 – IZABEL ENCONTRA FORÇAS NOS ESTUDOS E SONHA UM DIA CURSAR FACULDADE DE MEDICINA.


FIM


CENAS DO FILME – SUPERAÇÃO


REFLETINDO SOBRE NOSSAS AÇÕES


Apesar das inúmeras dificuldades, a satisfação dos nossos colegas, a disposição dos professores envolvidos e os avanços tecnológicos fazem acreditar na possibilidade de o audiovisual ser um instrumento de expressão na escola, conforme demonstram os resultados abaixo:

DIA 10 DE SETEMBRO DE 2010 – IV FECC – FEIRA ESTADUAL

DE CIÊNCIAS E CULTURA


Neste evento tivemos a oportunidade de demonstrar que um maior conhecimento das dimensões técnicas e expressivas permite que seja utilizado o audiovisual em inúmeras situações didáticas, tornando as aulas e o ambiente escolar mais prazeroso.


STANDS – COM EXIBIÇÃO DOS TRABALHOS PRODUZIDOS.

ABERTURA NO AUDITÓRIO DA ESCOLA.















CENAS DO FILME

FEIRA NA ESCOLA

FEIRA NA ESCOLA

GLOSSARIO


ALTERIDADE – Condição necessária de ser outro relação a outrem, forma distinta e complementar de subjetividade.


APRESENTADOR – (OFF) Voz cujo emissor não aparece. As vezes indica uma voz impessoal, um narrador ausente.


CONTRAPLANO – Recurso de esquadramento para as cenas dialogadas. Se o plano mostra o ator de frente para a câmera, o contraplano o mostrará de costas e virse-versa.


DECUPAGEM – Processo de elaboração e análise técnica do roteiro de um filme e ou programa de TV. Consiste na indicação de todos os detalhes necessários a filmagem ou a gravação dos anos (planos, ângulos, ordem e duração das chamadas, cenários, efeitos, diálogos, movimentos de câmera, lentes musicais e ruídos). O roteiro decupado serve de guia para a equipe técnica durante toda a realização.


FICÇÃO – Coida imaginaria, fantasia, invenção, criação sem compromisso com os fatos.


FLASH BLACK – Do inglês recurso narrativo, literário, ou anematografico por meio do qual fatos passados são trazidos a cena.


POWER POINT – Programa de computador desenvolvido pela empresa Microsoft com objetivo de servir de suporte para apresentações. No Power point podemos apresentar aulas, palestras, resumos gráficos, tabelas, etc.


SINOPSE – Narração breve, recurso, sumário, síntese.


TRILHA SONORA – Conjunto das músicas que compõem a parte sonora do fiulme, novela, etc.


SOFTWARE – Do inglês, programa de computador, porte do sistema de processamento de dados que constata hardware (parte física).


TRIPÉ – Suporte portátil com três esporas.


VINHETA – Elemento ornamental, com desenhos abstrato ou figurativo, utilizado (isoladamente ou em combinações diversas), como enfeite, fecho de capítulo.


CLAQUETE – Uma pequena lousa onde está marcada um número de cena, do plano e do take, além do nome do lúdio e um espaço para observações.



RESULTADOS


Houve um significativo desenvolvimento das nossas potencialidades, não apenas no campo das emoções, das habilidades artísticas e em especial a possibilidade do cinema como medida sócio-educativa, inovadora, atrativa para o ensino das linguagens através das mídias. A produção do filme superação.

AGRADECIMENTOS


Somos profundamente gratos a Deus que nos inspirou na elaboração deste trabalho. A todos os amigos, professores, núcleo gestor da escola que apoiaram, em especial o aluno por ser incentivador do “Projeto Cinema na Escola”.

Destacamos que esta proposta se espalha em números bons exemplos de projeto e programas sócio-educativo. Aproveitamos para dedicar este trabalho a algumas pessoas que muitos nos inspiraram, especialmente Lúcia Teixeira coordenadora do projeto, Daniel Oliveira técnico de produção, Franciole Luciano diretor de cinema, Ana Vitoria diretora de equipe de arte, Camila, Bianca, Isla coordenadora de reportagem, Gemima e Brenda redatoras, as professoras: Marilva Aquino, Maria das Dores, Ambrosia, Cícera Bezerra e Maria Bezerra que muito colaboraram para realização de tão sonhada inesquecível obra.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


FILME – O Contador de História, 2009.

DAHKTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem, São Paulo: Hiecibec, 1990.

http:II vídeo. lycos com. douload

MORAN. IM. O vídeo na sala de aula. Comunicação e Educação, nº 2, p. 27-35, jan/abr., 1995.

TV na escola e desafios de hoje modulo 3-2ª Educação. Contato – fteixeiradasilvafurtado@yahoo.com.br

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


Este projeto está fundamentado na mensagem do filme “O contador de história”. No filme, Roberto Carlos, recorda sua infância e conta toda sua vida para professora Margherit. Segundo Roberto “contar história é uma atividade lúdica para maioria das pessoas, mas também é fundamental para a conservação da cultura e da memória coletiva de povos que não tem registro escrito. Técnicas, conhecimentos de versos costumes e mitos de agrupamentos humanos foram passados de gerações a gerações apenas por meios da linguagem falada”.

Além dessas idéias sofreu influencias das teorias sócio-históricas desenvolvidas por Vygotsky e Baktin que ao escreverem suas obras estavam interessados, sobretudo em compreender o ser humano, suas relações, sua resistência socialmente configurada.

Além desses pensamentos desses estudiosos, essa proposta pedagógica sofreu influência das teorias de Haward Gardner, que diz “O processo de construção do conhecimento não ocorre apenas pelos viés do cognitivo, mas principalmente pelo afetivo, pela imaginação, pela intuição por outros tipos de raciocínios que Gardner chama de outras inteligências”.

CAPA DO FILME


EDIÇÃO ESPECIAL


SUPERAÇÃO

Esta é a história de Izabel, garota que ao nascer foi oferecida em família porque a mãe biológica não tinha condições financeiras, psicológica e nem emocional de criá-la.

O filme mostra que esta Izabel é assediada e desejada por muitos homens aproveitadores, mas a estas coisas ela rejeita. Pois ela tem um sonho que a incentiva a lutar e vencer os obstáculos que a vida lhe impõe.

É na escola, na sala de aula junto a professores e colegas que Izabel encontra forças... pois o seu sonho é cursar uma faculdade e assim poder provar para milhões de “Izabeis” que o conhecimento e a parte de SUPERAÇÃO para todos em especial para aqueles a quem o mundo lhe reservou muitas surpresas desagradáveis... porém superáveis.






ANEXOS



PRODUÇÃO TEXTUAL



PRODUÇÃO INICIAL

PRODUÇÃO FINAL


Nº DE ALUNOS

%

Nº DE ALUNOS

%


Produção de textos predominantemente narrativos – obedecendo as características do gênero.

  • Crônicas

  • Memorial (Historia de vida)

  • Tirinha

  • Fábula

  • Roteiro

  • Conto

  • Historia na ficção

  • Filme.

20


30

10

59

28

28

50

17,5


26,3

8,7

51,7

24,5

24,5

43,8

35


87

20

59

102

28

105

30,7


17,54

17,17

51,7

89,4

24,5

92,1

  • Recursos estilísticos do processo textual.

  • Produção de textos – Descrição.

  • Criação de personagem.


50


43,8


105


92,1

Expressar a compreensão do texto por meio do desenho.

  • História animada.

  • História em quadrinhos.


28


28


24,5


24,5


102


75


89,4


67,7

Textos jornalísticos.

  • Editorial.

  • Artigo de Opinião.

  • Entrevista.

  • Depoimento.

  • Jornal.

5


30

40

28

16

4,38


26,3

35,0

24,5

16


85

102

100

16

14,0


74,5

89,4

87,7


GALERIA DE FOTOGRAFIAS


MOMENTOS SIGNIFICATIVOS DE APRENDIZAGEM

FILME INSPIRADOR DO PROJETO TEATRO MUDO PARA IDENTIFICAR

CENAS DO FILME


CULMINÂNCIA DA PRODUÇÃO DE TEXTOS CRIAÇÃO DE PERSONAGENS

ALUNOS QUE ALCANÇARAM MAIOR PONTUAÇÃO.


LEITURA DINÂMICA


HORA DA ESCUTA SOCIALIZAÇÃO DE TEXTOS PRODUZIDOS EM GRUPOS

SOCIALIZAÇÃO DOS CONTOS PRODUZIDOS

PELOS ALUNOS




OFICINAS DE PRODUÇÃO DE TEXTOS UTILIZANDO AS HISTÓRIAS

DE VIDA DOS ALUNOS – VÍDEOS DE FICÇÃO

CRIAÇÃO DE ROTEIROS, A FIM DE SEREM HISTÓRIAS ANIMADAS.

COORDENADORAS DAS OFICINAS GEMYMA E BRENDA

ALUNAS DO 3º ANO “A”

SOB A ORIENTAÇÃO DA PROFESSORA CICERA BEZERRA



UTILIZAÇÃO DO

CELULAR PARA FILMAR LETREIROS, NOS PRÉDIOS COMERCIAIS, PARA-CHOQUES DE CAMINHÕES E OUTROS...

CRIAÇÃO DE PERSONARGEM UTILIZANDO

O COMPUTADOR


EDIÇÃO DA 1ª FOLHA DO JORNAL

DIGITANDO AS HISTÓRIAS DE VIDA PRODUZIDAS PELOS ALUNOS

INÍCIO DA FILMAGEM


DIRETOR DE PRODUÇÃO, O SR. FRANCIOLE LUCIANO

DE QUEM RECEBEMOS TODA A ORIENTAÇÃO

EQUIPE DE PRODUÇÃO E ELENCO DO FILME

ATOR PROTAGONISTA DO FILME

ANA VITÓRIA, RESPONSÁVEL PELA

PRODUÇÃO DE ARTE E FOTOGRAFIA


DANIEL, AMIGO DA ESCOLA E

RESPONSÁVEL PELA EDIÇÃO

DO FILME E OUTROS TRABALHOS AUDIVISUAIS.


ISLA NOGUEIRA

COORDENADORA DE REPORTAGEM

CENAS DO FILME


ISABEL NA INFÂNCIA

ISABEL NA FASE CRIANÇA E ADOLESCENTE

CENAS DO FILME – ISABEL EM BUSCA

DO RESULTADO DO VESTIBULAR



LUCIA TEIXEIRA

COORDENADORA DO PROJETO









 
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